SOBRE A ILUMINAÇÃO DE NATAL EM RIO BRANCO E O DESPERDÍCIO
Evandro Ferreira
Tem razão o Deputado Luiz Calixto ao alertar que o custo para iluminar a nossa capital para as festas de fim de ano é alto: quase R$ 500 mil!
O pior é que este alto valor deixa a impressão de que pouco ou nenhum do material usado em um ano é reaproveitado no próximo.
Todo mundo sabe que esses enfeites - a maioria adquiridos em Cobija ou no camelódromo - podem ser reaproveitados uma ou mais vezes. Dá para aproveitar, na pior das hipóteses, uns 60% de um ano para o outro.
Considerando essa possibilidade, o que fazer para diminuir o valor da licitação no ano que vem?
Exigir que a empresa tenha tido experiência anterior na realização de trabalho similar. Assim, teoricamente, ela deve ter em estoque a maior parte do material que irá usar caso vença a licitação. E se não tiver o material porque nunca venceu licitação para iluminar a cidade no natal, pode muito bem adquirir o material usado da empresa que ganhou a licitação em anos anteriores.
Ou vocês acham que empresas que já realizaram a iluminação da cidade em anos anteriores simplesmente jogaram fora o material usado? E porque se recusariam vender o que ainda pudesse ser usado?
Pressupostos como esses poderiam, sem a menor dúvida, justificar um corte de pelo menos uns R$ 200 mil no valor da licitaçã, já a partir de 2009.
Essa questão de descartar material que poderia ser reutilizado é lugar comum no Acre e no Brasil.
Querem um exemplo?
Todo 7 de setembro o Governo manda construir arquibancadas de madeira para acomodar o público que assiste ao desfile. E o que acontece depois disso? A madeira é reaproveitada? Quem sabe?
Dos meus tempos em Tarauacá lembro que a paróquia da cidade, dirigida com competência pelos Padres alemães (Pe. Mathias e Humberto), todos os anos fornecia um palco em madeira de lei para ser usado no desfile de 7 de setembro. Enquanto morei por lá lembro que aquele palanque era montado e desmontado todo ano. Uma ou outra peça que estragava era substituída.
Quantas árvores foram poupadas? Quanto recurso público foi economizado? Porque alemães residindo no Brasil são capazes de coisas práticas como essa e os brasileiros não?
Podem me criticar, mas coisas assim explicam - parcialmente - porque a Alemanha é um país desenvolvido e o Brasil não.
Crédito da imagem: Agência de Notícias do Acre
Blog Ambiente Acreano
Tem razão o Deputado Luiz Calixto ao alertar que o custo para iluminar a nossa capital para as festas de fim de ano é alto: quase R$ 500 mil!
O pior é que este alto valor deixa a impressão de que pouco ou nenhum do material usado em um ano é reaproveitado no próximo.
Todo mundo sabe que esses enfeites - a maioria adquiridos em Cobija ou no camelódromo - podem ser reaproveitados uma ou mais vezes. Dá para aproveitar, na pior das hipóteses, uns 60% de um ano para o outro.
Considerando essa possibilidade, o que fazer para diminuir o valor da licitação no ano que vem?
Exigir que a empresa tenha tido experiência anterior na realização de trabalho similar. Assim, teoricamente, ela deve ter em estoque a maior parte do material que irá usar caso vença a licitação. E se não tiver o material porque nunca venceu licitação para iluminar a cidade no natal, pode muito bem adquirir o material usado da empresa que ganhou a licitação em anos anteriores.
Ou vocês acham que empresas que já realizaram a iluminação da cidade em anos anteriores simplesmente jogaram fora o material usado? E porque se recusariam vender o que ainda pudesse ser usado?
Pressupostos como esses poderiam, sem a menor dúvida, justificar um corte de pelo menos uns R$ 200 mil no valor da licitaçã, já a partir de 2009.
Essa questão de descartar material que poderia ser reutilizado é lugar comum no Acre e no Brasil.
Querem um exemplo?
Todo 7 de setembro o Governo manda construir arquibancadas de madeira para acomodar o público que assiste ao desfile. E o que acontece depois disso? A madeira é reaproveitada? Quem sabe?
Dos meus tempos em Tarauacá lembro que a paróquia da cidade, dirigida com competência pelos Padres alemães (Pe. Mathias e Humberto), todos os anos fornecia um palco em madeira de lei para ser usado no desfile de 7 de setembro. Enquanto morei por lá lembro que aquele palanque era montado e desmontado todo ano. Uma ou outra peça que estragava era substituída.
Quantas árvores foram poupadas? Quanto recurso público foi economizado? Porque alemães residindo no Brasil são capazes de coisas práticas como essa e os brasileiros não?
Podem me criticar, mas coisas assim explicam - parcialmente - porque a Alemanha é um país desenvolvido e o Brasil não.
Crédito da imagem: Agência de Notícias do Acre
1 Comments:
Pois é, tb já me perguntei isso várias vezes..
E esse ano na minha cidade n vai ter iluminação da Natal...na verdade, nesses últimos 4 anos n teve nada aqui além de roubo e corrupção...
enfim...
Achei o blog mt por acaso na net...e gostei bastante....
Ah sim! tenho mt interesse pela área de botânica em que trabalha....e essa foi a parte mais interessante de ter achado o seu blog "por acaso"...
Até..
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