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06 março 2009

DIA INTERNACIONAL DAS MULHERES: PERPÉTUA ALMEIDA CRITICA DESIGUALDADE DE GÊNEROS

A deputada federal Perpétua Almeida (PCdoB) rendeu homenagens às produtoras rurais, líderes comunitárias e personalidades femininas do país durante um pronunciamento no plenário do Senado Federal, nesta quinta-feira, em sessão solene pelo Dia Internacional da Mulher. E, mais uma vez, encorajou as mulheres a denunciar a violência doméstica.

A parlamentar acreana, que faz a articulação política para a implantação da Vara de Combate a Crimes Domésticos no Acre, destacou a presença no Congresso da embaixadora da Boa Vontade da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), dona Lily Marinho, viúva do empresário Roberto Marinho, ex-presidente da fundação que leva o seu nome. A entidade financia no Acre o Projeto Poronga, uma proposta pedagógica desenvolvida em parceria com a Secretaria de Estado de Educação direcionada a alunos com distorção idade/série, à inclusão social e ao fortalecimento da auto-estima e da valorização do ser humano. Emocionada, D. Lily comprometeu-se em visitar Rio Branco.

Perpétua, juntamente com os senadores Inácio Arruda e Patrícia Sabóia, fez a entrega do Prêmio Bertha Lutz à secretária-geral do Centro de Referências, Estudos e Ações sobre Crianças e Adolescentes (Cecria), Neide Viana Castanha, que é militante do PCdoB e destaque nacional no enfrentamento ao tráfico de meninas e a violência sexual. O prêmio é concedido anualmente a cinco mulheres que se destacam na defesa dos direitos e da valorização da mulher.

Num apelo aos governantes e dirigentes das casas legislativas, Perpétua criticou a desigualdade salarial entre homens e mulheres no país. As brasileiras recebem, em média, rendimentos 34% menores, de acordo com pesquisa da Confederação Sindical Internacional. “A democracia requer rendimentos iguais para trabalho igual. Neste aspecto, precisamos evoluir muito”, disse a deputada.

Segundo ela, ainda há resistência por parte de alguns tribunais em aplicar a Lei Maria da Penha, mesmo depois de a então presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Ellen Gracie, ter declarado a constitucionalidade da norma, chamando a atenção para a importância de sua observância. “Os bons resultados obtidos até então, em especial no Acre, onde ajudamos a criar uma instância especial para penalizar os agressores, nos dão ânimo para continuar esta luta”, finalizou.

A deputada cobrou dos homens “generosos e fraternos do Brasil” o engajamento na campanha que, a todo momento, busca superar de vez a violência contra a mulher.

Fonte: Texto e foto - Assessoria do Gabinete