QUEM ENTENDE UMA REPORTAGEM DESSAS...
O jornal O Rio Branco publicou em destaque na sua capa da edição de hoje matéria sobre a suposta contaminação de antigos guardas da SUCAM por DDT. Quem lê a matéria, cujo título leva o leitor a pensar que o índice de contaminação por DDT é alto, fica com mais dúvidas pois o texto confunde no lugar de explicar. Reproduzo parte da mesma abaixo com questionamentos [em azul] para que o leitor veja a pobreza informativa da matéria:
Sorologia aponta alto índice de contaminação por DDT
Os números assustam: 99% das amostras dos exames analisados pelo Instituto Evandro Chagas apontaram a contaminação por DDT (Diclorodifeniltricloretano) [99% de quais amostras? As colhidas entre os supostos contaminados do Acre?]. Este inseticida, no entanto, era vastamente usado no combate ao mosquito anopheles, (principal vetor), responsável pela transmissão da malária, nos rincões da Floresta Amazônica. “Este é o primeiro lote com o resultado das amostras de sangue dos antigos agentes da Superintendência de Campanhas de Saúde Pública - Sucam, (atual Fundação Nacional de Saúde - Funasa)”, comentou no dia de ontem, o ex - agente da Sucam - Aldo Moura da Silva, que coordena atualmente a Comissão DDT a Luta pela Vida, assim, que teve acesso aos resultados [quantas amostras foram analisadas, quantas retornaram com resultado neste primeiro lote?].
Segundo ele, o grau de contaminação varia em torno de 6 até 40% por miligrama de sangue[nas amostras enviadas do Acre?], sendo que o permitido pela Organização Mundial de Saúde – OMS, não pode ultrapassar os 3%. Ele salientou que das 22 amostras analisadas [foram 22???], somente uma apresentou um grau de contaminação acima de 1%, que fica em cima do limite tolerado pela OMS [isso significa que de 22 apenas 1 apresentou índice acima de 1%?? Isso quer dizer que, ao contrário do que afirma a manchete da matéria, a quantidade de contaminados é baixíssima???]. “Mas continuaremos aguardando o resultado dos outros exames, porque encaminhos aproximadamente 260 amostras”, revelou Moura.
Senhor repórter, os leitores - me inclua entre eles - querem saber:
- Quantas amostras foram enviadas para análise: 22 ou 260?
- É verdade que apenas uma está com contaminação acima de 1% e dentro dos parâmetros da OMS? Se for o caso, então ninguém está contaminado no Acre?
- Se for acima de 1%, então a contaminação entre os agentes acreanos é baixa ou baixíssima pois 1 em 22 significa cerca de 4,5% de contaminados ou se for 1 em 260, equivale a 0,38% de agentes contaminados. Esclareça!
- A contaminação entre 6 e 40% informada pelo agente Aldo Moura da Silva foi detectada em quais amostras? Na reportagem fica claro que o próprio entrevistado afirma que apenas uma amostra apresentou índice superior a 1% e mesmo assim dentro do limite tolerado pela OMS?
Sorologia aponta alto índice de contaminação por DDT
Os números assustam: 99% das amostras dos exames analisados pelo Instituto Evandro Chagas apontaram a contaminação por DDT (Diclorodifeniltricloretano) [99% de quais amostras? As colhidas entre os supostos contaminados do Acre?]. Este inseticida, no entanto, era vastamente usado no combate ao mosquito anopheles, (principal vetor), responsável pela transmissão da malária, nos rincões da Floresta Amazônica. “Este é o primeiro lote com o resultado das amostras de sangue dos antigos agentes da Superintendência de Campanhas de Saúde Pública - Sucam, (atual Fundação Nacional de Saúde - Funasa)”, comentou no dia de ontem, o ex - agente da Sucam - Aldo Moura da Silva, que coordena atualmente a Comissão DDT a Luta pela Vida, assim, que teve acesso aos resultados [quantas amostras foram analisadas, quantas retornaram com resultado neste primeiro lote?].
Segundo ele, o grau de contaminação varia em torno de 6 até 40% por miligrama de sangue[nas amostras enviadas do Acre?], sendo que o permitido pela Organização Mundial de Saúde – OMS, não pode ultrapassar os 3%. Ele salientou que das 22 amostras analisadas [foram 22???], somente uma apresentou um grau de contaminação acima de 1%, que fica em cima do limite tolerado pela OMS [isso significa que de 22 apenas 1 apresentou índice acima de 1%?? Isso quer dizer que, ao contrário do que afirma a manchete da matéria, a quantidade de contaminados é baixíssima???]. “Mas continuaremos aguardando o resultado dos outros exames, porque encaminhos aproximadamente 260 amostras”, revelou Moura.
Senhor repórter, os leitores - me inclua entre eles - querem saber:
- Quantas amostras foram enviadas para análise: 22 ou 260?
- É verdade que apenas uma está com contaminação acima de 1% e dentro dos parâmetros da OMS? Se for o caso, então ninguém está contaminado no Acre?
- Se for acima de 1%, então a contaminação entre os agentes acreanos é baixa ou baixíssima pois 1 em 22 significa cerca de 4,5% de contaminados ou se for 1 em 260, equivale a 0,38% de agentes contaminados. Esclareça!
- A contaminação entre 6 e 40% informada pelo agente Aldo Moura da Silva foi detectada em quais amostras? Na reportagem fica claro que o próprio entrevistado afirma que apenas uma amostra apresentou índice superior a 1% e mesmo assim dentro do limite tolerado pela OMS?
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