BRASIL CONSOME 60% DE AÇÚCAR VIA PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS
Da Assessoria de Comunicação do Cepea
Agência USP de Notícias
É em balas, bolachas, chocolates, refrigerantes, laticínios, entre outros produtos industrializados, que estão 60% do açúcar que o brasileiro consome. É o que aponta o estudo sobre o Consumo e Comércio de Açúcar no Brasil: Ano-safra 2007/08, elaborado pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, em Piracicaba.
Os outros 40% são consumidos na forma direta, ou seja, são adquiridos pelos consumidores no varejo, em embalagens de 1 ou 5 quilos (Kg). Segundo a pesquisa, 80% dessas compras são de açúcar refinado e apenas 20% de cristal. Indústrias alimentícias, ao contrário do consumidor doméstico, têm suas compras focadas no cristal, mas absorvem também parcela de refinado.
O Brasil é o maior produtor mundial de açúcar, sendo que cerca de 65% da sua produção é exportada. Do que é comercializado no País, 84,5% do volume é de açúcar cristal, 14%, de refinado e 1,5% de açúcar líquido.
Empresas de refeições coletivas, também aquelas de produção artesanal (doces, bolos, balas etc) e ainda parte do varejo dão preferência às compras em fardos — embalagens de 30 kg com unidades de 1 ou 5 kg. Já a saca de 50 quilos é preferida por indústrias de alimentos e empacotadoras — estas últimas redistribuem o produto em embalagens de 1 ou 5 quilos. Os big bags (embalagens de grande porte, com menor custo, que chegam a pesar 1200 Kg) , por sua vez, são negociados basicamente por indústrias e atacadistas.
As usinas do estado de São Paulo são responsáveis por 86% do açúcar refinado que é comercializado no País, por 56,3% do açúcar cristal em sacas (de 50 kg) e por 22,2% do açúcar cristal em fardos.
Os números absolutos desta pesquisa devem ser divulgados nos próximos meses, após conclusão da segunda edição do projeto.
Demanda
O trabalho desenvolvido pelo Cepea objetivou caracterizar a demanda brasileira por açúcar. A pesquisa teve apoio financeiro da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica) e foi viabilizada pela colaboração mais de 300 usinas e também de empresas do segmento atacadista. O período de referência das informações é o ano-safra 2007/2008 das duas maiores regiões produtoras de açúcar: Centro-Sul e Norte/Nordeste.
Foram considerados os diferentes níveis do mercado — produtor/usina, atacado e varejo —, diferentes tipos de açúcar — cristal, VHP (basicamente para exportação), refinado e líquido — e também diferentes embalagens de comercialização — 1 ou 5 kg, fardo, saca, big bag.
A pesquisa foi realizada pelos professores Geraldo Sant’Ana de Camargo Barros, Heloisa Lee Burnquist, Mírian Rumenos Piedade Bacchi e também pelos pesquisadores da Esalq Carlos Eduardo Caldarelli, Ivelise Rasera Bragato, Mariana Martins de Oliveira Pessini, Marta Cristina Marjotta-Maistro e Maurício Jorge Pinto de Souza.
Agência USP de Notícias
É em balas, bolachas, chocolates, refrigerantes, laticínios, entre outros produtos industrializados, que estão 60% do açúcar que o brasileiro consome. É o que aponta o estudo sobre o Consumo e Comércio de Açúcar no Brasil: Ano-safra 2007/08, elaborado pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, em Piracicaba.
Os outros 40% são consumidos na forma direta, ou seja, são adquiridos pelos consumidores no varejo, em embalagens de 1 ou 5 quilos (Kg). Segundo a pesquisa, 80% dessas compras são de açúcar refinado e apenas 20% de cristal. Indústrias alimentícias, ao contrário do consumidor doméstico, têm suas compras focadas no cristal, mas absorvem também parcela de refinado.
O Brasil é o maior produtor mundial de açúcar, sendo que cerca de 65% da sua produção é exportada. Do que é comercializado no País, 84,5% do volume é de açúcar cristal, 14%, de refinado e 1,5% de açúcar líquido.
Empresas de refeições coletivas, também aquelas de produção artesanal (doces, bolos, balas etc) e ainda parte do varejo dão preferência às compras em fardos — embalagens de 30 kg com unidades de 1 ou 5 kg. Já a saca de 50 quilos é preferida por indústrias de alimentos e empacotadoras — estas últimas redistribuem o produto em embalagens de 1 ou 5 quilos. Os big bags (embalagens de grande porte, com menor custo, que chegam a pesar 1200 Kg) , por sua vez, são negociados basicamente por indústrias e atacadistas.
As usinas do estado de São Paulo são responsáveis por 86% do açúcar refinado que é comercializado no País, por 56,3% do açúcar cristal em sacas (de 50 kg) e por 22,2% do açúcar cristal em fardos.
Os números absolutos desta pesquisa devem ser divulgados nos próximos meses, após conclusão da segunda edição do projeto.
Demanda
O trabalho desenvolvido pelo Cepea objetivou caracterizar a demanda brasileira por açúcar. A pesquisa teve apoio financeiro da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica) e foi viabilizada pela colaboração mais de 300 usinas e também de empresas do segmento atacadista. O período de referência das informações é o ano-safra 2007/2008 das duas maiores regiões produtoras de açúcar: Centro-Sul e Norte/Nordeste.
Foram considerados os diferentes níveis do mercado — produtor/usina, atacado e varejo —, diferentes tipos de açúcar — cristal, VHP (basicamente para exportação), refinado e líquido — e também diferentes embalagens de comercialização — 1 ou 5 kg, fardo, saca, big bag.
A pesquisa foi realizada pelos professores Geraldo Sant’Ana de Camargo Barros, Heloisa Lee Burnquist, Mírian Rumenos Piedade Bacchi e também pelos pesquisadores da Esalq Carlos Eduardo Caldarelli, Ivelise Rasera Bragato, Mariana Martins de Oliveira Pessini, Marta Cristina Marjotta-Maistro e Maurício Jorge Pinto de Souza.
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