"PADIM CIÇO" MADE IN CHINA
Nas tradicionais romarias em torno de Padre Cícero, em Juazeiro, Ceará, ninguém vende mais estatuetas do que Jony Wang Kai. Detalhe: elas são importadas diretamente da China
Tom Cardoso
IstoÉ Dinheiro
Cícero Romão Batista, mais conhecido por Padre Cícero (1844- 1934), misto de clérigo e coronel que arrastou - e ainda arrasta - milhares de fiéis pelo Nordeste brasileiro, acaba de operar mais um milagre, quase 100 anos após sua morte.
Por sua causa, um técnico em eletrônica chinês, radicado em Fortaleza, virou um próspero empresário.
Jony Wang Kai ganha a vida vendendo estatuetas do "Padinho" nas famosas romarias que reúnem todos os anos cerca de 2,5 milhões de fiéis em Juazeiro do Norte, no Ceará, berço religioso de Cícero.
O curioso da história toda é que as 160 mil estatuetas vendidas por Wang Kai não são fabricadas aqui e sim na China, importadas em grandes contêineres pelo porto de Pecém, a cerca de 60 quilômetros de Fortaleza.
Comparados com os simplórios bonecos comercializados pelos feirantes locais, as estatuetas do empresário chinês são o máximo em tecnologia. Graças a um dispositivo eletrônico, cada engenhoca é capaz de cantarolar o bendito da Mãe das Candeias, sem perder a afinação: "Bendito e louvado seja/ a luz que mais alumeia/ Me valha, meu padrinho Cícero/ E a mãe de Deus das Candeias."
Foto: Jarbas Oliveira/Ag. Isto é
Tom Cardoso
IstoÉ Dinheiro
Cícero Romão Batista, mais conhecido por Padre Cícero (1844- 1934), misto de clérigo e coronel que arrastou - e ainda arrasta - milhares de fiéis pelo Nordeste brasileiro, acaba de operar mais um milagre, quase 100 anos após sua morte.
Por sua causa, um técnico em eletrônica chinês, radicado em Fortaleza, virou um próspero empresário.
Jony Wang Kai ganha a vida vendendo estatuetas do "Padinho" nas famosas romarias que reúnem todos os anos cerca de 2,5 milhões de fiéis em Juazeiro do Norte, no Ceará, berço religioso de Cícero.
O curioso da história toda é que as 160 mil estatuetas vendidas por Wang Kai não são fabricadas aqui e sim na China, importadas em grandes contêineres pelo porto de Pecém, a cerca de 60 quilômetros de Fortaleza.
Comparados com os simplórios bonecos comercializados pelos feirantes locais, as estatuetas do empresário chinês são o máximo em tecnologia. Graças a um dispositivo eletrônico, cada engenhoca é capaz de cantarolar o bendito da Mãe das Candeias, sem perder a afinação: "Bendito e louvado seja/ a luz que mais alumeia/ Me valha, meu padrinho Cícero/ E a mãe de Deus das Candeias."
Foto: Jarbas Oliveira/Ag. Isto é
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