RONDONIZAÇÃO DO ACRE: NÃO QUERO SER VOCÊ AMANHÃ!
DESMATAMENTO JÁ ATINGIU 57% NAS ÁREAS NÃO PROTEGIDAS E MAIS DE 31% NAS UNIDADES DE CONSERVAÇÃO
Segundo o Instituto Socioambiental-ISA, o desmatamento em Rondônia agora avança sobre as áreas protegidas. Os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) para o período 2003-2004 indicam que 57% das florestas de Rondônia em áreas não protegidas já foram desmatadas. Nas áreas protegidas o desmatamento já atinge 31,4%, a maior parte em UCs estaduais. Mantida a atual taxa de desmatamento, em 2034 Rondônia não terá área de floresta em pé fora das áreas protegidas. O fato do desmatamento estar atingindo ilegalmente áreas protegidas indica que as mesmas não estão conseguindo barrar o desmatamento.
Uma das razões para este avanço sobre as UCs naquele estado é o fato das mesmas terem sido criadas sem a realização de estudos básicos e a articulação com o Incra, responsável pela titulação das terras e pelos assentamentos agrícolas (PAs). O resultado foi a a sobreposição de muitos desses PAs com as áreas protegidas e a abertura de estradas vicinais e municipais, facilitando o avanço do sobre as áreas florestais das UCs.
A maioria das UCs estaduais de Rondônia foi criada por exigência do Banco Mundial durante a realização do Programa Polonoroeste (1982-1988), que visava minimizar os impactos da pavimentação da BR-364 entre Cuiabá e PortoVelho e dos projetos de colonização, então em forte expansão no Estado. Posteriormente o Banco Mundial financiou o zoneamento agroflorestal de Rondônia - PLANAFLORO (1992-2002), que impôs a demarcação das terras indígenas e a criação de novas UCs. (clique aqui para ler a íntegra da nota do ISA).
Nota do blog: será que com estes números desastrosos alguem ainda vai defender a tese de que para se desenvolver o Acre tem que seguir os passos de Rondônia?
Segundo o Instituto Socioambiental-ISA, o desmatamento em Rondônia agora avança sobre as áreas protegidas. Os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) para o período 2003-2004 indicam que 57% das florestas de Rondônia em áreas não protegidas já foram desmatadas. Nas áreas protegidas o desmatamento já atinge 31,4%, a maior parte em UCs estaduais. Mantida a atual taxa de desmatamento, em 2034 Rondônia não terá área de floresta em pé fora das áreas protegidas. O fato do desmatamento estar atingindo ilegalmente áreas protegidas indica que as mesmas não estão conseguindo barrar o desmatamento.
Uma das razões para este avanço sobre as UCs naquele estado é o fato das mesmas terem sido criadas sem a realização de estudos básicos e a articulação com o Incra, responsável pela titulação das terras e pelos assentamentos agrícolas (PAs). O resultado foi a a sobreposição de muitos desses PAs com as áreas protegidas e a abertura de estradas vicinais e municipais, facilitando o avanço do sobre as áreas florestais das UCs.
A maioria das UCs estaduais de Rondônia foi criada por exigência do Banco Mundial durante a realização do Programa Polonoroeste (1982-1988), que visava minimizar os impactos da pavimentação da BR-364 entre Cuiabá e PortoVelho e dos projetos de colonização, então em forte expansão no Estado. Posteriormente o Banco Mundial financiou o zoneamento agroflorestal de Rondônia - PLANAFLORO (1992-2002), que impôs a demarcação das terras indígenas e a criação de novas UCs. (clique aqui para ler a íntegra da nota do ISA).
Nota do blog: será que com estes números desastrosos alguem ainda vai defender a tese de que para se desenvolver o Acre tem que seguir os passos de Rondônia?
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