ALDEIAS VIGILANTES
Executado pela ONG Amazonlink, com apoio financeiro do Ministério do Meio Ambiente e parcerias do Governo do Acre (IMAC e PGE), Funai, IBAMA, OPIN, Mapkaha, Ministério Público Federal e Ministério Público Estadual, o projeto ALDEIAS VIGILANTES é uma nova forma de aboradagem na proteção dos conhecimentos tradicionais e no combate a biopirataria na Amazônia.
Ele pretende levar às comunidades indígenas um programa de caráter informativo, educativo e conscientizador sobre fatos envolvendo apropriação dasautorizada de conhecimentos tradicionais e recursos biológicos da Amazônia, numa linguagem adequada à diversidade étnica e cultural de cada Povo.
A idéia inicial do projeto é atingir todas comunidades indígenas do Acre. Contudo, neste primeiro momento ele está desenvolvendo uma experiência piloto na Comunidade dos Manchineri na Terra Indígena, Mamoadate, no Município de Assis Brasil.
Os principais objetivos são:
a) O empoderamento das comunidade indígenas Manchineri;
b) Construção de um sistema de informação de combate a biopirataria; e
c) Implementar uma campanha de divulgação sobre proteção dos conhecimentos tradicionais e da biodiversidade e das atividades do projeto.
Para isso serão realizadas oficinas de capacitação com as comunidades indígenas, esclarecendo os direitos e garantias de proteção e acesso aos conhecimentos tradicionais e recursos genéticos. Estão planejadas ainda a capacitação de técnicos dos órgãos governamentais de fiscalização nas discussões sobre a biopirataria e a divulgando dos resultados do projeto como forma de sensibilização e difusão do tema biopirataria para a sociedade em geral.
O projeto pretende iniciar um processo de discussão e formação de “Aldeias vigilantes”, as quais serão as principais responsáveis no combate "in loco" da biopirataria na Amazônia. Ou seja, os próprios índios vão estar conscientes sobre a biopirataria e irão se tornar "os vigilantes", os combatentes da linha de frente desse mal que tem assolado a Amazônia desde a sua descoberta.
A gênese do projeto foi o casamento entre as atuações da ONG Amazonlink, dos Povos Indígenas Katukina, Manchineri, Yawanawá e Kaxinawá com as preocupações demandadas II Encontro Interinstitucional dos Povos da Floresta do Vale do Juruá/AC, em abril/maio 2003.
Maiores informações sobre o projeto podem ser obtidas clicando aqui.
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