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29 outubro 2006

JORGE VIANA: MINISTRO DE MEIO AMBIENTE?

É sempre assim. Quando um candidato ganha a eleição presidencial (faltam algumas horas para Lula confirmar isso), logo começam as especulações sobre os nomes cotados para assumir pastas no novo governo. Segundo o Blog do Josias de Souza, “Entre a manhã de sexta e a noite de sábado, o blog ouviu quatro pessoas que privam da intimidade do presidente. Revelaram alguns dos nomes que constam da lista de “ministeriáveis”.

Para os acreanos é interessante notar que a fofoca política indica sim que Jorge Viana poderá ser ministro no segundo mandato de Lula. Por ora as bolsas de especulação indicam que ele poderá assumir a pasta de Meio Ambiente, mas sendo considerado um bom administrador por Lula, poderá ir para outra pasta, talvez a dos Transportes. Vejam abaixo os “ministeriáveis” do momento segundo o Blog do Josias:

- Celso Amorim: deve ser mantido no Itamaraty. Pode se livrar do incômodo contraponto representado por Marco Aurélio Garcia. Despachado da assessoria internacional de Lula para a presidência interina do PT, Garcia pode não retornar ao Planalto. Lula pensa em premiá-lo com uma embaixada no exterior, provavelmente a de Paris;

- Ciro Gomes: eleito deputado pelo PSB do Ceará, Ciro é um dos mais influentes conselheiros de Lula. O presidente quer tê-lo de volta na Esplanada. É improvável que volte à pasta do Desenvolvimento Nacional. Pode virar ministro da Saúde. Em privado, ele diz que não quer voltar à Esplanada. Mas Lula acha que, se pedir, Ciro volta;

- Delfim Netto: aproximou-se de Lula em encontros sigilosos que manteve com ele. Começaram a conversar quando Antonio Palocci ainda era ministro da Fazenda. Foram cerca de dez reuniões. Algumas testemunhadas por Palocci. Outras, pelo ministro Tarso Genro (Relações Institucionais). Derrotado nas eleições para a Câmara, Delfim pode tornar-se ministro da Agricultura. Entraria na cota do PMDB, partido ao qual se filiou depois de deixar o PP;

- Dilma Rousseff: Lula vai mantê-la na Casa Civil. Está satisfeitíssimo com o desempenho dela. Elogia-lhe a fidelidade, a eficiência e a discrição. O presidente a vê como uma espécie de anti-José Dirceu. É mais eficiente e não traz problemas. É e continuará sendo uma das ministras mais poderosas do governo;

- Fernando Pimentel: Lula cogita aproveitar o prefeito petista de Belo Horizonte no ministério da Economia, no lugar de Guido Mantega. Compara-o a Palocci. É jeitoso no trato político. Com uma vantagem: em vez de médico, é economista. A decisão não está tomada. Lula ainda hesita em destronar Mantega. Se decidir afastá-lo, deve entregar-lhe outro posto, não necessariamente de nível ministerial;

- Jorge Viana: Lula vê o ex-governador petista do Acre como bom executivo. Planeja alojá-lo na pasta do Meio Ambiente, hoje gerida por Marina Silva. Mas Viana pode ir para outra pasta;

- Marta Suplicy: a idéia de Lula é entregar à ex-prefeita o Ministério das Cidades, à qual deseja dar mais visibilidade a partir de 2007. Quer tonificar os investimentos em saneamento e habitação;

- Nelson Jobim – Lula queria que o ex-presidente do STF fosse o seu vice. O PMDB não deixou. Agora, pensa em nomeá-lo ministro da Justiça. Márcio Thomaz Bastos disse a Lula que não quer mais ser ministro. O presidente tentou demovê-lo, mas o Bastos parece irredutível;

- Patrus Ananias: gerente da menina dos olhos de Lula, o Programa Bolsa Família, o petista pode ser preservado na pasta do Desenvolvimento Social;

- Paulo Bernardo: deixou de disputar um mandato de deputado federal pelo PT do Paraná a pedido de Lula. Deve ser mantido no Ministério do Planejamento;

- Sérgio Gabrielli: aliado do governador eleito da Bahia, Jaques Wagner, o atual presidente da Petrobras é cogitado para duas pastas: Fazenda ou Minas e Energia;

- Tarso Genro: junto com Dilma Rousseff, Genro é hoje um dos mais influentes conselheiros de Lula. Tornou-se seu braço direito na esfera política. É nome certo na nova equipe. Pode ficar onde está (Relações Institucionais) ou ser transferido para o Ministério da Justiça, se a opção Jobim não vingar.