MAPEAMENTO DE ESPÉCIES FLORESTAIS
Parque Zoobotânico e Departamento de Ciências Agrárias da UFAC lançam cartilha de mapeamento de espécies florestais
Sugestões e comentários podem ser enviados para a professora Andréa Alechandre (andreaalechandre@yahoo.com.br) ou Foster Brown (fbrown@uol.com.br)
Um requisito essencial para a comercialização de produtos não madeireiros, tais como óleo de copaíba, óleo de andiroba, frutos de açaí, frutos de patauá, sementes de jarina oriundos de florestas nativas é a autorização do órgão ambiental competente que é dada mediante a apresentação de um documento denominado plano de manejo.
É no plano de manejo que o extrativista apresenta o que é manejado, de que forma, quanto, por quem e para que finalidade se faz o manejo. Uma parte fundamental do plano é o mapa de localização das espécies que serão manejadas, uma etapa muito trabalhosa e de alto custo. Vale ressaltar que ainda não há um método de mapeamento consensual que possa ser utilizado nas florestas tropicais manejadas por populações tradicionais.
Este foi o desafio que levou os pesquisadores do Parque Zoobotânico e do Departamento de Ciências Agrárias da UFAC a elaborar a CARTILHA DE MAPEAMENTO DE ESPÉCIES FLORESTAIS.
É no plano de manejo que o extrativista apresenta o que é manejado, de que forma, quanto, por quem e para que finalidade se faz o manejo. Uma parte fundamental do plano é o mapa de localização das espécies que serão manejadas, uma etapa muito trabalhosa e de alto custo. Vale ressaltar que ainda não há um método de mapeamento consensual que possa ser utilizado nas florestas tropicais manejadas por populações tradicionais.
Este foi o desafio que levou os pesquisadores do Parque Zoobotânico e do Departamento de Ciências Agrárias da UFAC a elaborar a CARTILHA DE MAPEAMENTO DE ESPÉCIES FLORESTAIS.
Estes setores da UFAC já apoiam há alguns anos, comunidades extrativistas do Acre na elaboração de planos de manejo bem como na capacitação de extrativistas para o mapeamento e manejo de produtos florestais não madeireiros. A cartilha que está sendo lançada agora é resultado destas experiências e apresenta abordagens para que pessoas que trabalham em áreas de florestas tropicais possam fazer mapeamento de espécies florestais usando equipamentos sofisticados como aparelhos de GPS e até mesmo ferramentas mais simples como bússola e passos calibrados.
Por que mapear árvores na floresta?
O mapeamento de árvores (ou de palmeiras) na floresta é uma atividade recomendada quando se quer: (1) obter uma estimativa mais confiável de produção, que pode ser óleo, casca, sementes, frutos, resinas, (2) ter o rastreamento da origem dos produtos a fim de dar maior transparência do tipo de manejo realizado e (3) facilitar as atividades de vistoria de técnicos de órgãos ambientais e/ou de instituições certificadoras.
Mapear as árvores ou palmeiras na floresta implica em dar sua localização para que possa ser encontrada. Isso pode ser feito utilizando diversos equipamentos ou materiais diferentes, de alto e de baixo custo, mais ou menos sofisticados.
No caso de mapeamento de campo pode-se usar aparelho de GPS (Sistema de Posicionamento Global) que fornece as coordenadas geográficas de cada árvore. Os dados podem ser colocados em uma imagem de satélite georeferenciada como de Landsat ou do Google Earth. As coordenadas também podem ser plotadas em uma planilha eletrônica. Os mapas assim produzidos poderão subsidiar planos de manejo, projetos de pesquisa e outros documentos.
Por que mapear árvores na floresta?
O mapeamento de árvores (ou de palmeiras) na floresta é uma atividade recomendada quando se quer: (1) obter uma estimativa mais confiável de produção, que pode ser óleo, casca, sementes, frutos, resinas, (2) ter o rastreamento da origem dos produtos a fim de dar maior transparência do tipo de manejo realizado e (3) facilitar as atividades de vistoria de técnicos de órgãos ambientais e/ou de instituições certificadoras.
Mapear as árvores ou palmeiras na floresta implica em dar sua localização para que possa ser encontrada. Isso pode ser feito utilizando diversos equipamentos ou materiais diferentes, de alto e de baixo custo, mais ou menos sofisticados.
No caso de mapeamento de campo pode-se usar aparelho de GPS (Sistema de Posicionamento Global) que fornece as coordenadas geográficas de cada árvore. Os dados podem ser colocados em uma imagem de satélite georeferenciada como de Landsat ou do Google Earth. As coordenadas também podem ser plotadas em uma planilha eletrônica. Os mapas assim produzidos poderão subsidiar planos de manejo, projetos de pesquisa e outros documentos.
Para a comercialização de produtos florestais é fundamental ter dados confiáveis. Isso implica em uma boa precisão da quantidade de indivíduos que serão manejados em uma área. Para saber a quantidade de indivíduos recomenda-se a realização de um levantamento (ou inventário) na floresta. Como as áreas são extensas, o inventário é feito com base em amostragem utilizando-se transectos.
Os inventários florestais baseados em amostragem possuem várias fontes de erro, tais como erros de amostragens e erros de medições. Ignorar esses erros na manipulação dos dados de inventário pode redundar em grandes prejuízos, particularmente a empreendimentos que visem a comercialização de produtos florestais.
Por isso, para o manejo de espécies raras ou muito raras (ver quadro ao lado) recomendamos que não seja feito o inventário florestal, mas a localização dos indivíduos, pois amostrar 40 indivíduos ou mais implicaria em levantar várias dezenas ou até mesmo centenas de hectares.
Recomenda-se que seja feita a procura na floresta dos indivíduos da espécie de interesse e o registro de sua localização através do mapeamento com uso de bússola e passos calibrados ou GPS, o que for mais apropriado.
Os inventários florestais baseados em amostragem possuem várias fontes de erro, tais como erros de amostragens e erros de medições. Ignorar esses erros na manipulação dos dados de inventário pode redundar em grandes prejuízos, particularmente a empreendimentos que visem a comercialização de produtos florestais.
Por isso, para o manejo de espécies raras ou muito raras (ver quadro ao lado) recomendamos que não seja feito o inventário florestal, mas a localização dos indivíduos, pois amostrar 40 indivíduos ou mais implicaria em levantar várias dezenas ou até mesmo centenas de hectares.
Recomenda-se que seja feita a procura na floresta dos indivíduos da espécie de interesse e o registro de sua localização através do mapeamento com uso de bússola e passos calibrados ou GPS, o que for mais apropriado.
A versão digital desta cartilha bem como arquivos de planilha eletrônica com exemplos de mapas sistematizados podem ser acessados no site: http://www.map-amazonia.net/ no link Comitê Científico.
Sugestões e comentários podem ser enviados para a professora Andréa Alechandre (andreaalechandre@yahoo.com.br) ou Foster Brown (fbrown@uol.com.br)
Solicitações de exemplares devem ser dirigidas para o seguinte endereço:
Universidade Federal do Acre, Parque Zoobotânico
Campus Reitor Áulio Gélio, BR 364, Km 04, Distrito Industrial
Rio Branco-AC, CEP: 69.915-900
Campus Reitor Áulio Gélio, BR 364, Km 04, Distrito Industrial
Rio Branco-AC, CEP: 69.915-900
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