OFICINA DEFINE PLANO DE GESTÃO PARA TERRA INDÍGENA MANCHINERI E JAMINAWA
Por Leandro Chaves
Comissão Pró-Índio do Acre
A Terra Indígena (TI) Mamoadate, localizada nos municípios de Sena Madureira e Assis Brasil, é uma das terras em processo de implantação de seu Plano de Gestão Territorial e Ambiental, conjunto de acordos e intenções referente à forma como o território será cuidado. Para a definição do plano, Comissão Pró-Índio do Acre (CPI/AC) e Secretaria de Estado de Meio Ambiente (SEMA) realizaram na TI uma oficina entre os dias 13 e 17 de agosto.
A oficina aconteceu na Aldeia Extrema e contou com a participação de moradores, lideranças, agentes agroflorestais, agentes de saúde e professores das etnias Manchineri e Jaminawa, habitantes do Mamoadate. Durante o evento, foram discutidas as situações da caça, pesca, educação, saúde, cultura, recursos florestais, questões fronteiriças, entre outras. Os dois povos apresentaram problemas e pensaram soluções em relação a essas temáticas.
Propuseram, por exemplo, a construção de uma frente de proteção para a fiscalização do território para impedir atividades madeireiras e conflitos com os índios isolados que vivem próximos à região. Determinaram, também, acordos de caça e pesca, como a criação e o manejo de animais domésticos e silvestres e a construção de açudes, para contornarem o problema da escassez desses recursos.
“Eles pensaram no que é necessário para melhorar a qualidade de vida na terra indígena, pensando na população que têm hoje e que essa população vai crescer. Esse documento é muito importante para melhorarem internamente”, afirmou Adriano Dias, um dos técnicos presentes na oficina. Lucas Manchineri, morador da aldeia Extrema, conta que “essa oficina foi proveitosa pela participação da comunidade, porque foi o momento que os Manchineri conheceram a importância de cuidar de sua terra”.
As informações coletadas durante a oficina serão reunidas e publicadas em um livro na língua Manchineri e Jaminawa e traduzido também para o português, a exemplo do que foi feito com o Plano de Gestão das terras indígenas Kaxinawá e Ashaninka do Rio Breu e Ashaninka do Rio Amônea.
“Esse plano vai trazer um bom futuro para cada aldeia. Se nós trabalharmos em cima desse plano que conversamos, vai ser uma boa ajuda para nós, do povo Jaminawa”, explica Juraci Jaminawa, morador da aldeia Betel.
Comissão Pró-Índio do Acre
A Terra Indígena (TI) Mamoadate, localizada nos municípios de Sena Madureira e Assis Brasil, é uma das terras em processo de implantação de seu Plano de Gestão Territorial e Ambiental, conjunto de acordos e intenções referente à forma como o território será cuidado. Para a definição do plano, Comissão Pró-Índio do Acre (CPI/AC) e Secretaria de Estado de Meio Ambiente (SEMA) realizaram na TI uma oficina entre os dias 13 e 17 de agosto.
A oficina aconteceu na Aldeia Extrema e contou com a participação de moradores, lideranças, agentes agroflorestais, agentes de saúde e professores das etnias Manchineri e Jaminawa, habitantes do Mamoadate. Durante o evento, foram discutidas as situações da caça, pesca, educação, saúde, cultura, recursos florestais, questões fronteiriças, entre outras. Os dois povos apresentaram problemas e pensaram soluções em relação a essas temáticas.
Propuseram, por exemplo, a construção de uma frente de proteção para a fiscalização do território para impedir atividades madeireiras e conflitos com os índios isolados que vivem próximos à região. Determinaram, também, acordos de caça e pesca, como a criação e o manejo de animais domésticos e silvestres e a construção de açudes, para contornarem o problema da escassez desses recursos.
“Eles pensaram no que é necessário para melhorar a qualidade de vida na terra indígena, pensando na população que têm hoje e que essa população vai crescer. Esse documento é muito importante para melhorarem internamente”, afirmou Adriano Dias, um dos técnicos presentes na oficina. Lucas Manchineri, morador da aldeia Extrema, conta que “essa oficina foi proveitosa pela participação da comunidade, porque foi o momento que os Manchineri conheceram a importância de cuidar de sua terra”.
As informações coletadas durante a oficina serão reunidas e publicadas em um livro na língua Manchineri e Jaminawa e traduzido também para o português, a exemplo do que foi feito com o Plano de Gestão das terras indígenas Kaxinawá e Ashaninka do Rio Breu e Ashaninka do Rio Amônea.
“Esse plano vai trazer um bom futuro para cada aldeia. Se nós trabalharmos em cima desse plano que conversamos, vai ser uma boa ajuda para nós, do povo Jaminawa”, explica Juraci Jaminawa, morador da aldeia Betel.
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