ELEIÇÕES 2010 NO ACRE
Vantagens e unidade política
"...o deputado Moises Diniz, no afã de realçar as virtudes da “unidade política” da frente popular e demonstrar a desunião da oposição, se escorou em a dois exemplos que não são verdadeiros. Como fomos abundantemente destratados, e eu sou da oposição, resolvi botar minha colher nessa discussão."
Luiz Calixto
Deputado Estadual (PSL)
Em artigo publicado no blog Ambiente Acreano, o deputado Moises Diniz, no afã de realçar as virtudes da “ unidade política” da frente popular e demonstrar a desunião da oposição, se escorou em a dois exemplos que não são verdadeiros.
Como fomos abundantemente destratados, e eu sou da oposição, resolvi botar minha colher nessa discussão.
O primeira afirmação é um atentado à inteligência de qualquer cidadão que conheça, ainda que minimamente, a política acreana.
A candidatura de Cezar Messias como vice- governador de Binho Marques não é, como quer o deputado comunista, resultado de um ato de desprendimento e grandeza do deputado Edvaldo Magalhães que segundo ele “renunciou de sua pretensão ao posto em nome da unidade da frente popular”.
A informação correta é que Cezar Messias é parte do acerto político e empresarial celebrado entre Jorge Viana e Orleir Cameli.
Em outras palavras: Cezar é a carta de fiança exigida da frente popular pelo ex-governador.
Como num passe de mágica Orleir foi transformado de bandido em herói, e depois da metamorfose os integrantes da frente foram obrigados a beijar-lhe a mão.
Além da tranquilidade de poder ir e vir, a grande família tem mais de 800 milhões em contratos no governo petista.
Dizer que o espírito franciscano de Jorge Viana o fez “optar por ficar sem mandato”, permanecendo até o final seu governo para conduzir a nau petista durante as eleições, é também outra agressão.
Jorge ficou no cargo porque não tinha outra opção.
Até os últimos instantes tentou uma brecha jurídica no STF que permitisse ao seu irmão Tião suceder-lhe e ele fosse o candidato ao senado no lugar dele.
Diante do princípio constitucional e democrático que garante "que irmão não sucede irmão para impedir a formação das familiocracias ”, só lhe restou ficar no cargo e apoiar, usando abusivamente o aparelhamento estatal, a eleição de Binho Marques e a reeleição de Tião Viana.
De mais a mais, é facílimo obter consenso e obediência quando se tem à mão uma caneta pra nomear, demitir e assinar ordens de pagamentos e um monte de interessados nessas beneses.
"...o deputado Moises Diniz, no afã de realçar as virtudes da “unidade política” da frente popular e demonstrar a desunião da oposição, se escorou em a dois exemplos que não são verdadeiros. Como fomos abundantemente destratados, e eu sou da oposição, resolvi botar minha colher nessa discussão."
Luiz Calixto
Deputado Estadual (PSL)
Em artigo publicado no blog Ambiente Acreano, o deputado Moises Diniz, no afã de realçar as virtudes da “ unidade política” da frente popular e demonstrar a desunião da oposição, se escorou em a dois exemplos que não são verdadeiros.
Como fomos abundantemente destratados, e eu sou da oposição, resolvi botar minha colher nessa discussão.
O primeira afirmação é um atentado à inteligência de qualquer cidadão que conheça, ainda que minimamente, a política acreana.
A candidatura de Cezar Messias como vice- governador de Binho Marques não é, como quer o deputado comunista, resultado de um ato de desprendimento e grandeza do deputado Edvaldo Magalhães que segundo ele “renunciou de sua pretensão ao posto em nome da unidade da frente popular”.
A informação correta é que Cezar Messias é parte do acerto político e empresarial celebrado entre Jorge Viana e Orleir Cameli.
Em outras palavras: Cezar é a carta de fiança exigida da frente popular pelo ex-governador.
Como num passe de mágica Orleir foi transformado de bandido em herói, e depois da metamorfose os integrantes da frente foram obrigados a beijar-lhe a mão.
Além da tranquilidade de poder ir e vir, a grande família tem mais de 800 milhões em contratos no governo petista.
Dizer que o espírito franciscano de Jorge Viana o fez “optar por ficar sem mandato”, permanecendo até o final seu governo para conduzir a nau petista durante as eleições, é também outra agressão.
Jorge ficou no cargo porque não tinha outra opção.
Até os últimos instantes tentou uma brecha jurídica no STF que permitisse ao seu irmão Tião suceder-lhe e ele fosse o candidato ao senado no lugar dele.
Diante do princípio constitucional e democrático que garante "que irmão não sucede irmão para impedir a formação das familiocracias ”, só lhe restou ficar no cargo e apoiar, usando abusivamente o aparelhamento estatal, a eleição de Binho Marques e a reeleição de Tião Viana.
De mais a mais, é facílimo obter consenso e obediência quando se tem à mão uma caneta pra nomear, demitir e assinar ordens de pagamentos e um monte de interessados nessas beneses.
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