OPOSIÇÃO NO ACRE: SEM LÍDER E SEM RUMO
"A oposição...não tem comando, não tem plataforma única e nem tem líderes fortes. Não vai ser agora, em quatro meses, que a oposição vai fazer o que não exercitou em sete anos"
Evandro Ferreira
Blog Ambiente
Em respota ao texto "Acre: a oposição que o comunista pediu a deus", de autoria do Agrônomo Valterlúcio Bessa e publicada ontem no Blog, recebemos do Deputado Moisés Diniz (PC do B-Ac) a seguinte mensagem:
Meu caro Evandro Ferreira,
Recebi seu e-mail com texto do Dr. Valterlúcio Campelo.
O Dr Valterlúcio Campelo é um homem inteligente. O texto dele visa alertar a oposição de seus erros. O que Valterlúcio não compreeende é que não serão ensaios e teses de mestrado que farão a oposição no Acre ser diferente do que é.
A oposição não vai fazer agora o que não conseguiu fazer lá atrás. Unidade política é um exercício parmanente. Demanda tempo, abnegação e espírito coletivo, é preciso ter líderes para comandar, plataforma política unitária e operadores que transitem em todos os partidos. A oposição não tem.
E isso não é nenhum demérito ou achincalhe, apenas uma constatação. Os principais líderes da oposição estão tentando salvar ou conquistar os seus mandatos proporcionais. Quer exemplos diferentes na FPA?
Quando precisamos dispor da candidatura de César Messias (PP) a vice-governador, o deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB) foi o primeiro a defender a tese e retirar o seu nome da disputa. Um ato de grandeza.
Quando apresentamos o nome de Binho Marques (PT) ao governo e precisávamos de um comandante forte para fazer a travessia, o governador Jorge Viana (PT) ficou no cargo e, depois, ficou sem mandato. Agiu pelo coletivo. Um exemplo de grandeza.
A oposição não faz isso, não tem comando, não tem plataforma única e nem tem líderes fortes. Não vai ser agora, em quatro meses, que a oposição vai fazer o que não exercitou em sete anos.
Ela conseguiu isso no tempo do MDA, que foi uma construção coletiva, com tempo e dedicação de alguns líderes. Mas, já se vão sete anos! Não é o caso de agora.
Quanto a Deus e ao PCdoB, eu fico impressionado com a insistência de alguns em querer Deus só pra eles.
Um abraço,
Moisés Diniz
Nota do Blog [atualizado às 09:50]: Havíamos decidido postar o texto de Valterlúcio porque de forma sintética, e mesmo humorada, ele consegue fazer um retrato fiel da autal situação da oposição acreana no que toca a disputa ao Senado. O texto do Deputado Moisés Diniz, também escrito de forma objetiva, mas com fatos concretos, justifica o caos, ou como queiram, "o salve-se quem puder" que tomou conta daqueles que acham que fazem oposição à Frente Popular. E ainda faltam cerca de 7 meses para a eleição...Pelo visto, e para o bem da democracia, só se salvará o Deputado Luiz Calixto.
Evandro Ferreira
Blog Ambiente
Em respota ao texto "Acre: a oposição que o comunista pediu a deus", de autoria do Agrônomo Valterlúcio Bessa e publicada ontem no Blog, recebemos do Deputado Moisés Diniz (PC do B-Ac) a seguinte mensagem:
Meu caro Evandro Ferreira,
Recebi seu e-mail com texto do Dr. Valterlúcio Campelo.
O Dr Valterlúcio Campelo é um homem inteligente. O texto dele visa alertar a oposição de seus erros. O que Valterlúcio não compreeende é que não serão ensaios e teses de mestrado que farão a oposição no Acre ser diferente do que é.
A oposição não vai fazer agora o que não conseguiu fazer lá atrás. Unidade política é um exercício parmanente. Demanda tempo, abnegação e espírito coletivo, é preciso ter líderes para comandar, plataforma política unitária e operadores que transitem em todos os partidos. A oposição não tem.
E isso não é nenhum demérito ou achincalhe, apenas uma constatação. Os principais líderes da oposição estão tentando salvar ou conquistar os seus mandatos proporcionais. Quer exemplos diferentes na FPA?
Quando precisamos dispor da candidatura de César Messias (PP) a vice-governador, o deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB) foi o primeiro a defender a tese e retirar o seu nome da disputa. Um ato de grandeza.
Quando apresentamos o nome de Binho Marques (PT) ao governo e precisávamos de um comandante forte para fazer a travessia, o governador Jorge Viana (PT) ficou no cargo e, depois, ficou sem mandato. Agiu pelo coletivo. Um exemplo de grandeza.
A oposição não faz isso, não tem comando, não tem plataforma única e nem tem líderes fortes. Não vai ser agora, em quatro meses, que a oposição vai fazer o que não exercitou em sete anos.
Ela conseguiu isso no tempo do MDA, que foi uma construção coletiva, com tempo e dedicação de alguns líderes. Mas, já se vão sete anos! Não é o caso de agora.
Quanto a Deus e ao PCdoB, eu fico impressionado com a insistência de alguns em querer Deus só pra eles.
Um abraço,
Moisés Diniz
Nota do Blog [atualizado às 09:50]: Havíamos decidido postar o texto de Valterlúcio porque de forma sintética, e mesmo humorada, ele consegue fazer um retrato fiel da autal situação da oposição acreana no que toca a disputa ao Senado. O texto do Deputado Moisés Diniz, também escrito de forma objetiva, mas com fatos concretos, justifica o caos, ou como queiram, "o salve-se quem puder" que tomou conta daqueles que acham que fazem oposição à Frente Popular. E ainda faltam cerca de 7 meses para a eleição...Pelo visto, e para o bem da democracia, só se salvará o Deputado Luiz Calixto.
1 Comments:
"A oposição não vai fazer agora o que não conseguiu fazer lá atrás. Unidade política é um exercício parmanente. Demanda tempo, abnegação e espírito coletivo, é preciso ter líderes para comandar, plataforma política unitária e operadores que transitem em todos os partidos. A oposição não tem".
Caro amigo Moisés, é pertinente quase tudo que você diz em seu texto, só gostaria de discordar de algumas coisinhas: Dentro da Frente Popular, não é preciso "abnegação e espírito coletivo", as pessoas apenas "obedecem" porque como você mesmo diz: têm líder pra "comandar". Manda quem pode, obedece quem precisa. Jorge Viana não "abriu mão" de nada, ele não pode, por força de Lei", "ser substituído pelo irmão". César Messias é a garantia da familia Cameli dentro do governo de que o combinado será cumprido e Edvaldo ficou espumando por ter "que abrir mão" de ser o vice-governador. Não há outra descrição. Doa à quem doer! Quanto ao PT ter operadores, isso têm e, como tem... Um abraço
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