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19 março 2007

DDT CONTRA A MALÁRIA

DDT: BANCO MUNDIAL APOIA USO DO PESTICIDA PARA O CONTROLE DA MALÁRIA (*)


O presidente do Banco Mundial, Paul Wolfowitz, elogiou publicamente o programa da África do Sul de controle de malária, afirmando que a aplicação do DDT no interior das residências naquele país tem ajudado a reduzir os casos da doença. A afirmação foi feita durante visita à vila Mamitwa, no província sul-africana de Limpopo, umas das regiões com a maior incidência de malária daquele país.

"Uma das razões para eu visitar esta localidade em particular é o fato de que a mesma conseguiu reduzir de maneira dramática os casos de malária de uma forma que eu ainda não havia testemunhado em outras partes do mundo", afirmou o presidente do Banco.

A África do Sul deixou de usar os inseticidas recomendados anteriormente e decidiu passar à pulverização de DDT nas áreas internas das residências. O DDT é um inseticida que mata os mosquitos vetores do parasita causador da malária. Entretanto, ele é um poluente orgânico persistente, proibido ou que está deixando de ser usado nos 143 países signatários da Convenção de Estocolmo, um tratado internacional que regula os cuidados com a proteção da saúde humana no mundo.

O Banco Mundial havia deixado claro o seu apoio ao uso do DDT como meio de controle da malária em setembro passado, mas o uso do inseticida ainda permanece controvero em razão dos efeitos tóxicos nas pessoas, animais e na natureza.

O Banco está analisando apoiar iniciativas de controle, baseadas no uso do DDT, em outros países severamente afetados pela malária. Ele já repassou cerca de US$48 milhões para o controle da malária em 14 países africanos, valor que poderia ser aumentado em função do sucesso das ações de controle.

A malária é uma doença que afeta aproximadamente 400 milhões de pessoas anualmente e causa a morte de 1-3 milhões delas, em sua maioria crianças na região sub-saariana da África.

(*) Charles Mkoka, 19 Março de 2007, SciDev.Net

Clique aqui para ler a nota na íntegra (em inglês)