QUEIMADAS EM 2007
Placar do fogo na região norte no mês de agosto: Acre é, "disparado", o estado que menos queimou em agosto.
Continuamos com "céu de brigadeiro" se compararmos nossa situação com os nossos vizinhos da região norte e a Bolívia. No mês de agosto (segundo os dados do Inpe) até o dia 19, foram apenas 249 focos de calor, ou uma média aproximada de 13 focos/dia. Em comparação, o campeão de queimadas, o Pará, registrou no mesmo período 19.607 focos, ou cerca de 1.030 focos por dia. Isto significa dizer que naquele Estado a cada seis horas se queima mais do que se queimou no Acre em 19 dias!
Aliás, quando olhamos os dados da Bolívia, vemos que em todo o país foram detectados 6.273 focos, dos quais 4.513 focos no Departamento de Santa Cruz. Não é lá que estão a maioria dos grandes fazendeiros de soja que vieram do Mato Grosso, Paraná e Goiás? Pois é, além de levar a tecnologia de cultivo da monocultura, parece que eles também levaram a tradição de queimar tudo que é floresta em pé! Vejam que em Pando, onde se concentra a maioria dos Brasivianos (acreanos que vivem na Bolívia), foram apenas 75 focos. Em linha com a tradição dos Acreanos que vivem do lado de cá da fronteira: os que menos queimam a floresta amazônica brasileira!
Comparado com 2006 no Acre foram detectados apenas 15 focos a mais em 2007. Sem dúvida um avanço e tanto considerando que a campanha de prevenção de queimadas ilegais no Acre neste ano inexiste. Uma ou outra vez o MP manda publicar na imprensa uma "ameaça" aos incendiários. Mas nada comparado ao que foi feito pelo Imac/Ibama no ano passado. Tem sorte o Governo Binho pois se a coisa estivesse como em anos anteriores os responsáveis pelo setor ambiental do Estado teriam que dar muitas explicações para a inércia verificada dos primeiros dias da administração. Quem sabe manter o Edgar por lá até meados do ano não foi a melhor estratégia?!?
Vejam nos gráficos abaixo os dados do Inpe para os outros Estados da região e a Bolívia. Observem que os gráficos de Rondônia, Mato Grosso e Pará tiveram que ser minuaturizados para poder caber na página. É que nestes lugares a quantidade de Municípios é maior e em praticamente todos eles foram detectados focos de calor.
Amazonas: 2.509 focos
Rondônia: 3.876 focos
Mato Grosso: 18.023 focos
Pará: 19.607 focos
Bolívia: 6.273 focos
Continuamos com "céu de brigadeiro" se compararmos nossa situação com os nossos vizinhos da região norte e a Bolívia. No mês de agosto (segundo os dados do Inpe) até o dia 19, foram apenas 249 focos de calor, ou uma média aproximada de 13 focos/dia. Em comparação, o campeão de queimadas, o Pará, registrou no mesmo período 19.607 focos, ou cerca de 1.030 focos por dia. Isto significa dizer que naquele Estado a cada seis horas se queima mais do que se queimou no Acre em 19 dias!
Aliás, quando olhamos os dados da Bolívia, vemos que em todo o país foram detectados 6.273 focos, dos quais 4.513 focos no Departamento de Santa Cruz. Não é lá que estão a maioria dos grandes fazendeiros de soja que vieram do Mato Grosso, Paraná e Goiás? Pois é, além de levar a tecnologia de cultivo da monocultura, parece que eles também levaram a tradição de queimar tudo que é floresta em pé! Vejam que em Pando, onde se concentra a maioria dos Brasivianos (acreanos que vivem na Bolívia), foram apenas 75 focos. Em linha com a tradição dos Acreanos que vivem do lado de cá da fronteira: os que menos queimam a floresta amazônica brasileira!
Comparado com 2006 no Acre foram detectados apenas 15 focos a mais em 2007. Sem dúvida um avanço e tanto considerando que a campanha de prevenção de queimadas ilegais no Acre neste ano inexiste. Uma ou outra vez o MP manda publicar na imprensa uma "ameaça" aos incendiários. Mas nada comparado ao que foi feito pelo Imac/Ibama no ano passado. Tem sorte o Governo Binho pois se a coisa estivesse como em anos anteriores os responsáveis pelo setor ambiental do Estado teriam que dar muitas explicações para a inércia verificada dos primeiros dias da administração. Quem sabe manter o Edgar por lá até meados do ano não foi a melhor estratégia?!?
Vejam nos gráficos abaixo os dados do Inpe para os outros Estados da região e a Bolívia. Observem que os gráficos de Rondônia, Mato Grosso e Pará tiveram que ser minuaturizados para poder caber na página. É que nestes lugares a quantidade de Municípios é maior e em praticamente todos eles foram detectados focos de calor.
Amazonas: 2.509 focos
Rondônia: 3.876 focos
Mato Grosso: 18.023 focos
Pará: 19.607 focos
Bolívia: 6.273 focos
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