BRASIL: A INOCÊNCIA SE PERDEU HÁ MUITO TEMPO (1)
Já faz algum tempo, coisa de 1-2 anos, que venho enchendo o saco de minha mulher e filha, afirmando que o povo brasileiro, cantando e decantado por todos como hospitaleiro, trabalhador, prestativo é, na verdade, muito diferente. Esta imagem ufanista, a la didatura militar que a Globo e a imprensa de um modo geral tem nos passado sistematicamente, é para lá de falsa.
Até parece que todo brasileiro é o santo que pintam na imprensa. Muito pelo contrário. Os números não mentem. No país morrem dezenas de milhares de pessoas em acidentes de trânsito causados, em sua maioria, por motoristas irresponsáveis. São divulgados dados estatísticos de que uma das maiores causas de mortes entre jovens no país são os crimes violentos (faca, arma de fogo). A quantidade de pessoas que usam drogas e álcool é incrivelmente elevada. Estamos em primeiro lugar no mundo em muitas destas estatísticas vergonhosas.
O pior de tudo é que depois de tanto ver estas coisas na televisão e mesmo ao vivo, a gente "se acostuma". Eu por exemplo. Todos os dias no começo da tarde, quando vou para o trabalho, passo em uma esquina próxima ao campo do Independência e lá estão 5-6 viciados em drogas aguardando o traficante chegar com a carga preciosa. A mesma coisa me foi relatada por uma colega, só que acontece na quadra do bairro José Augusto. Já liguei para a polícia e dei a dica até da hora que o traficante chega na sua moto. Ela já sabe de tudo e, obviamente, não faz nada.
Vivemos em constante estado de alerta. Em casa, no trabalho, na rua. Se você vacilar te roubam, te assaltam à luz do dia. Um funcionário que trabalha em um projeto meu me disse que "roubaram" um celular que ele havia comprado, havia 3 dias, de cima da mesa da casa do sogro dele. Foi coisa de 5 minutos. Perguntei a ele porque isto aconteceu e ele disse que é porque lá passa "muita gente". Fiquei pensando. É casa ou mercado público? A resposta a fato tão grave é emblemática. Denota uma face da personalidade do brasileiro que mais tem contribuído para que tenhamos chegado na situação atual. Vocês sabem. Nós temos a mania de relevar tudo, passar a mão na cabeça dos infratores da lei, dar conselhos inúteis, aceitar passivamente tudo. Até liberar latrocidas confessos, traficantes e outros elementos extremamente perigosos, os juízes decidiram fazer.
Não tenho como acreditar que o brasileiro é isso tudo que a imprensa vende. Acho que estão escondendo algo sinistro de nossa personalidade. A violêcia é geral e não poupa nenhuma classe social. A corrupção assola e atormenta em todos os lugares. Do "guarda" de trânsito que se vende por R$ 20,00 para deixar um veículo em condição irregular continuar a circular, aos juízes dos tribunais superiores, que aceitam carros e apartamentos em troca de sentenças que muitas vezes liberam corruptos e traficantes.
Diante do que se tem observado nestes últimos anos, é chegada a hora de definir o brasileiro de forma mais realista. Uma grande parte, talvez a maioria, é violento, corrupto e corruptor. Alguem pode até argumentar: não se pode generalizar. Tudo bem. Cada um pode fazer o juízo que quiser. Mas atire a primeira pedra aquele que nunca foi vítima de um furto doméstico, violência doméstica ou na rua, que nunca foi enganado por outros, etc. Só ai você vai poder concluir que a desonestidade e a violência são partes importantes da personalidade do brasileiro.
Sabe aquele amigo que foi na sua casa no fim de semana? Pois é. Ele enriqueceu rápido demais. Está envolvido em falcatruas nas licitações do governo. Mesmo sabendo disso você o recebeu e continua a receber com alegria. Está dando guarida a um desonesto. Não tem coragem de reagir. Você também é cúmplice desta situação desastrosa em que o país tem mergulhado. Está passando a mão na cabeça do corrupto e dando a mensagem positiva para ele continuar a saquear os cofres públicos.
Não se iluda se alguem que você acabou de conhecer é cortês, solidário, atencioso e festeiro. Isto não exime este novo amigo de ser, na verdade, alguem violento e desonesto. Fique sempre de olho aberto. Na rua, em casa. Afinal estamos no Brasil.
Já faz algum tempo, coisa de 1-2 anos, que venho enchendo o saco de minha mulher e filha, afirmando que o povo brasileiro, cantando e decantado por todos como hospitaleiro, trabalhador, prestativo é, na verdade, muito diferente. Esta imagem ufanista, a la didatura militar que a Globo e a imprensa de um modo geral tem nos passado sistematicamente, é para lá de falsa.
Até parece que todo brasileiro é o santo que pintam na imprensa. Muito pelo contrário. Os números não mentem. No país morrem dezenas de milhares de pessoas em acidentes de trânsito causados, em sua maioria, por motoristas irresponsáveis. São divulgados dados estatísticos de que uma das maiores causas de mortes entre jovens no país são os crimes violentos (faca, arma de fogo). A quantidade de pessoas que usam drogas e álcool é incrivelmente elevada. Estamos em primeiro lugar no mundo em muitas destas estatísticas vergonhosas.
O pior de tudo é que depois de tanto ver estas coisas na televisão e mesmo ao vivo, a gente "se acostuma". Eu por exemplo. Todos os dias no começo da tarde, quando vou para o trabalho, passo em uma esquina próxima ao campo do Independência e lá estão 5-6 viciados em drogas aguardando o traficante chegar com a carga preciosa. A mesma coisa me foi relatada por uma colega, só que acontece na quadra do bairro José Augusto. Já liguei para a polícia e dei a dica até da hora que o traficante chega na sua moto. Ela já sabe de tudo e, obviamente, não faz nada.
Vivemos em constante estado de alerta. Em casa, no trabalho, na rua. Se você vacilar te roubam, te assaltam à luz do dia. Um funcionário que trabalha em um projeto meu me disse que "roubaram" um celular que ele havia comprado, havia 3 dias, de cima da mesa da casa do sogro dele. Foi coisa de 5 minutos. Perguntei a ele porque isto aconteceu e ele disse que é porque lá passa "muita gente". Fiquei pensando. É casa ou mercado público? A resposta a fato tão grave é emblemática. Denota uma face da personalidade do brasileiro que mais tem contribuído para que tenhamos chegado na situação atual. Vocês sabem. Nós temos a mania de relevar tudo, passar a mão na cabeça dos infratores da lei, dar conselhos inúteis, aceitar passivamente tudo. Até liberar latrocidas confessos, traficantes e outros elementos extremamente perigosos, os juízes decidiram fazer.
Não tenho como acreditar que o brasileiro é isso tudo que a imprensa vende. Acho que estão escondendo algo sinistro de nossa personalidade. A violêcia é geral e não poupa nenhuma classe social. A corrupção assola e atormenta em todos os lugares. Do "guarda" de trânsito que se vende por R$ 20,00 para deixar um veículo em condição irregular continuar a circular, aos juízes dos tribunais superiores, que aceitam carros e apartamentos em troca de sentenças que muitas vezes liberam corruptos e traficantes.
Diante do que se tem observado nestes últimos anos, é chegada a hora de definir o brasileiro de forma mais realista. Uma grande parte, talvez a maioria, é violento, corrupto e corruptor. Alguem pode até argumentar: não se pode generalizar. Tudo bem. Cada um pode fazer o juízo que quiser. Mas atire a primeira pedra aquele que nunca foi vítima de um furto doméstico, violência doméstica ou na rua, que nunca foi enganado por outros, etc. Só ai você vai poder concluir que a desonestidade e a violência são partes importantes da personalidade do brasileiro.
Sabe aquele amigo que foi na sua casa no fim de semana? Pois é. Ele enriqueceu rápido demais. Está envolvido em falcatruas nas licitações do governo. Mesmo sabendo disso você o recebeu e continua a receber com alegria. Está dando guarida a um desonesto. Não tem coragem de reagir. Você também é cúmplice desta situação desastrosa em que o país tem mergulhado. Está passando a mão na cabeça do corrupto e dando a mensagem positiva para ele continuar a saquear os cofres públicos.
Não se iluda se alguem que você acabou de conhecer é cortês, solidário, atencioso e festeiro. Isto não exime este novo amigo de ser, na verdade, alguem violento e desonesto. Fique sempre de olho aberto. Na rua, em casa. Afinal estamos no Brasil.
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