LEITORES, NESTAS ELEIÇÕES NÓS APOIAREMOS O CANDIDATO...
O que tem impedido os meios de comunicação acreanos assumirem abertamente suas preferências eleitorais?
Evandro Ferreira
Blog Ambiente Acreano
Nesta eleição apoiaremos o candidato "fulano de tal". Assim deveriam agir os meios de comunicação no Brasil.
No caso do Acre, sugiro que nossos meios de comunicação façam como o jornal The New York Times. Assim que os candidatos às próximas eleições forem definidos, divulguem quem eles estarão apoiando e as razões para tal apoio.
Se falta inspiração ou criatividade aos editores dos jornais locais, leiam o editorial do NYT e entendam as razões pelas quais eles apoiarão, durantes as primárias americanas, os candidatos Hillary Clinton (Democratas) e John McCain (Republicanos).
Vejam que a decisão foi embasada em argumentos e pontos de vista sobre ações futuras de governo que o jornal acredita serem essenciais para o futuro daquele país.
É claro que a situação da imprensa no Acre é bem diferente daquela existente nos EUA e, por razões meramente econômicas, a maioria esmagadora dos meios de comunicação locais se veria compelida a publicar apoio ao candidato do partido que está no poder, o PT. Entretanto, tenho certeza que um ou outro site on line, como o Ac24Horas, assumiria postura claramente de oposição ao candidato oficialista.
Este tipo de posicionamento a favor deste ou daquele candidato é importante para que os leitores possam avaliar, com independência e clareza, o conteúdo editorial de cada um dos meios de comunicação locais para discernir as razões que estão por trás do fato da imprensa local ter uma tendência de exagerar nos elogios ou críticas a um dos candidatos.
Eu, por exemplo, vou votar no Angelim caso ele se candidate a reeleição. Isso não significa que, por tabela, irei votar nos candidatos a vereador do partido do atual prefeito. Vou votar naquele que poderá trazer o melhor para a nossa cidade. Rio Branco tem que caminhar para frente! Chega de Mauri Sérgio, Adalberto Aragão, Flaviano Melo (azar deles se eram todos do PMDB...).
Assumir uma postura política é apenas a formalização de uma situação que existe de fato na imprensa local. Todo mundo sabe, por exemplo, que os jornais A Tribuna e o Página 20 marcharão junto com o candidato do PT. Assim, qual o problema deles assumirem isso publicamente? Nenhum.
A Gazeta e o Rio Branco, tenderão a assumir postura mais neutra, meio que querendo "esconder" a preferência real de seus proprietários. Se assim pretendem agir até as eleições, qual o custo de deixar claro aos seus leitores que esta será a postura dos mesmos. Claro que os leitores exigirão uma explicação plausível para isso e não custa nada eles esclarecerem que agem dessa forma para garantir a sobrevivência econômica das respectivas empresas editoras, que, como todos sabem, dependem das verbas publicitárias governamentais.
Fácil vai ser para os sites online e Blogs, que não dependem de verbas publicitárias para sobreviver. Estes poderão assumir ou sair do armário sem medo de, ao final da contenda eleitoral, se ver diante da perspectiva de fechar as portas em poucos meses.
Afinal, a imprensa neste nosso país democrático é ou não livre?
Evandro Ferreira
Blog Ambiente Acreano
Nesta eleição apoiaremos o candidato "fulano de tal". Assim deveriam agir os meios de comunicação no Brasil.
No caso do Acre, sugiro que nossos meios de comunicação façam como o jornal The New York Times. Assim que os candidatos às próximas eleições forem definidos, divulguem quem eles estarão apoiando e as razões para tal apoio.
Se falta inspiração ou criatividade aos editores dos jornais locais, leiam o editorial do NYT e entendam as razões pelas quais eles apoiarão, durantes as primárias americanas, os candidatos Hillary Clinton (Democratas) e John McCain (Republicanos).
Vejam que a decisão foi embasada em argumentos e pontos de vista sobre ações futuras de governo que o jornal acredita serem essenciais para o futuro daquele país.
É claro que a situação da imprensa no Acre é bem diferente daquela existente nos EUA e, por razões meramente econômicas, a maioria esmagadora dos meios de comunicação locais se veria compelida a publicar apoio ao candidato do partido que está no poder, o PT. Entretanto, tenho certeza que um ou outro site on line, como o Ac24Horas, assumiria postura claramente de oposição ao candidato oficialista.
Este tipo de posicionamento a favor deste ou daquele candidato é importante para que os leitores possam avaliar, com independência e clareza, o conteúdo editorial de cada um dos meios de comunicação locais para discernir as razões que estão por trás do fato da imprensa local ter uma tendência de exagerar nos elogios ou críticas a um dos candidatos.
Eu, por exemplo, vou votar no Angelim caso ele se candidate a reeleição. Isso não significa que, por tabela, irei votar nos candidatos a vereador do partido do atual prefeito. Vou votar naquele que poderá trazer o melhor para a nossa cidade. Rio Branco tem que caminhar para frente! Chega de Mauri Sérgio, Adalberto Aragão, Flaviano Melo (azar deles se eram todos do PMDB...).
Assumir uma postura política é apenas a formalização de uma situação que existe de fato na imprensa local. Todo mundo sabe, por exemplo, que os jornais A Tribuna e o Página 20 marcharão junto com o candidato do PT. Assim, qual o problema deles assumirem isso publicamente? Nenhum.
A Gazeta e o Rio Branco, tenderão a assumir postura mais neutra, meio que querendo "esconder" a preferência real de seus proprietários. Se assim pretendem agir até as eleições, qual o custo de deixar claro aos seus leitores que esta será a postura dos mesmos. Claro que os leitores exigirão uma explicação plausível para isso e não custa nada eles esclarecerem que agem dessa forma para garantir a sobrevivência econômica das respectivas empresas editoras, que, como todos sabem, dependem das verbas publicitárias governamentais.
Fácil vai ser para os sites online e Blogs, que não dependem de verbas publicitárias para sobreviver. Estes poderão assumir ou sair do armário sem medo de, ao final da contenda eleitoral, se ver diante da perspectiva de fechar as portas em poucos meses.
Afinal, a imprensa neste nosso país democrático é ou não livre?
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