ONDE ESTÃO OS RESULTADOS?
Abaixo reproduzo nota publicada no jornal Página 20 de hoje, 19-08. A nota informa que 34 teses de mestrado foram concluídas na Fundhacre no ano passado. São 34 dissertações! É mais do que muitas universidades de pequeno porte conseguem produzir Brasil afora...Para quem milita no meio científico podemos dizer, com todo o respeito, que são quilos e quilos de material científico...mas onde foi parar tudo isso? Onde estão os resultados para serem divulgados? Quais os benefícios que os projetos de pesquisa desenvolvidos com apoio financeiro do Estado estão efetivamente trazendo?
É óbvio que o título de mestre atende muitas vezes mais o interesse pessoal dos mestrandos pois geralmente significa aumento de salário, mas nesse caso, considerando a carência de informações científicas na área de saúde no Acre, é relevante os responsáveis pelo programa de pós-graduação divulgarem os resultados de forma mais ampla para a nossa sociedade. Aliás, se bem planejado, esta quantidade enorme de dissertações teria um efeito grande nas políticas de saúde pública do Estado.
Não tenho idéia dos temas desenvolvidos, mas imagino que ninguem perdeu tempo estudando coisas do tipo: ...“Avaliação autônoma cardiovascular em indivíduos portadores de lesão medular”. Temas como esse não contribuem muito para resolver os graves problemas de saúde pública do Acre. Por outro lado, estudos de temas do tipo..."Razões do curto periodo de aleitamento materno praticado pelas mães de Rio Branco...", "Eficiência do atendimento ambulatorial prestado pelas unidades de saúde instalados na zona rural dos municípios acreanos..."Morbimortalidade por acidentes de trânsito e sua
associação com variáveis sociodemográficas e comportamentais...". Quero dizer o seguinte: os temas dessas dissertações deveriam ser decididos em função das necessidades de informações para subsidiar políticas estatais.
Se alguem souber como se pode ter acesso a esse material favor me informar que gostaria de publicar no blog.
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Fundhacre oferece dez vagas para mestrado e oito para doutorado
Cristiane Ávila
Fundação Hospital Estadual do Acre (Fundhacre) recebe inscrições para o exame de seleção dos cursos de mestrado e doutorado para o programa de qualificação do quadro pessoal do governo do Estado do Acre, restrita a funcionários da Secretaria de Estado de Saúde/Fundhacre. O curso será voltado à área de biologia de agentes infecciosos e parasitários, com provas marcadas para o dia 14 de setembro.
O convênio oferecerá dez vagas para o mestrado e oito para o doutorado. De acordo com o gerente de ensino da Fundhacre, Osvaldo Leal, o programa tem o intuito de reforçar o setor de medicina tropical, fazendo pesquisas focadas nas doenças comum na região da Amazônia, para que dessa forma possam trazer respostas as epidemias como chagas, hepatite, leishmaniose, malária e micoses.
A seleção terá três etapas: prova escrita - com nota mínima sete -, entrevista e avaliação de currículo. Os cursos terão início em outubro, com a duração de três anos para o doutorado e dois para o mestrado, sem contar com a apresentação da defesa da tese, lembra Osvaldo.
Há seis anos o convênio vem abrindo oportunidade para o campo de pesquisa, dessa forma ajudando na qualificação dos funcionários. Sua primeira parceria foi com a Universidade de Brasília (UnB), no setor de Medicina Tropical, formando seis mestres. O segundo foi com a Universidade da Bahia (UFBA) na área de Medicina e Saúde, concluído no ano passado com 34 mestres. Este ano o programa fez parceria com a Universidade Federal do Pará (UFPA), abrindo dez vagas para o mestrado e oito para o doutorado, explica Leal.
É óbvio que o título de mestre atende muitas vezes mais o interesse pessoal dos mestrandos pois geralmente significa aumento de salário, mas nesse caso, considerando a carência de informações científicas na área de saúde no Acre, é relevante os responsáveis pelo programa de pós-graduação divulgarem os resultados de forma mais ampla para a nossa sociedade. Aliás, se bem planejado, esta quantidade enorme de dissertações teria um efeito grande nas políticas de saúde pública do Estado.
Não tenho idéia dos temas desenvolvidos, mas imagino que ninguem perdeu tempo estudando coisas do tipo: ...“Avaliação autônoma cardiovascular em indivíduos portadores de lesão medular”. Temas como esse não contribuem muito para resolver os graves problemas de saúde pública do Acre. Por outro lado, estudos de temas do tipo..."Razões do curto periodo de aleitamento materno praticado pelas mães de Rio Branco...", "Eficiência do atendimento ambulatorial prestado pelas unidades de saúde instalados na zona rural dos municípios acreanos..."Morbimortalidade por acidentes de trânsito e sua
associação com variáveis sociodemográficas e comportamentais...". Quero dizer o seguinte: os temas dessas dissertações deveriam ser decididos em função das necessidades de informações para subsidiar políticas estatais.
Se alguem souber como se pode ter acesso a esse material favor me informar que gostaria de publicar no blog.
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Fundhacre oferece dez vagas para mestrado e oito para doutorado
Cristiane Ávila
Fundação Hospital Estadual do Acre (Fundhacre) recebe inscrições para o exame de seleção dos cursos de mestrado e doutorado para o programa de qualificação do quadro pessoal do governo do Estado do Acre, restrita a funcionários da Secretaria de Estado de Saúde/Fundhacre. O curso será voltado à área de biologia de agentes infecciosos e parasitários, com provas marcadas para o dia 14 de setembro.
O convênio oferecerá dez vagas para o mestrado e oito para o doutorado. De acordo com o gerente de ensino da Fundhacre, Osvaldo Leal, o programa tem o intuito de reforçar o setor de medicina tropical, fazendo pesquisas focadas nas doenças comum na região da Amazônia, para que dessa forma possam trazer respostas as epidemias como chagas, hepatite, leishmaniose, malária e micoses.
A seleção terá três etapas: prova escrita - com nota mínima sete -, entrevista e avaliação de currículo. Os cursos terão início em outubro, com a duração de três anos para o doutorado e dois para o mestrado, sem contar com a apresentação da defesa da tese, lembra Osvaldo.
Há seis anos o convênio vem abrindo oportunidade para o campo de pesquisa, dessa forma ajudando na qualificação dos funcionários. Sua primeira parceria foi com a Universidade de Brasília (UnB), no setor de Medicina Tropical, formando seis mestres. O segundo foi com a Universidade da Bahia (UFBA) na área de Medicina e Saúde, concluído no ano passado com 34 mestres. Este ano o programa fez parceria com a Universidade Federal do Pará (UFPA), abrindo dez vagas para o mestrado e oito para o doutorado, explica Leal.
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